10 Erros
. que te impedem
de chegar a profissional...
. que te fazem perder
muito tempo para lá chegar...
. que quando lá chegas,
te fazem perder o lugar...
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Uma coisa é quebrar enquanto se sobe.
Outra coisa é:
DEMORAR muito TEMPO a subir.

  • No slide anterior falámos em 4 MOTIVOS PESSOAIS do Treinador, que o fazem ter uma quebra na carreira. Se quiseres ler » clica aqui «

    Mas, mesmo que haja ou não, uma quebra na carreira, existe alguma coisa que nos faz DEMORAR TANTO TEMPO ATÉ CHEGAR A PROFISSIONAIS.

    Uma coisa é o que nos faz perder pelo caminho e quebrar, outra coisa é o que acontece, ano após ano, que faz demorar mais tempo a lá chegar, mesmo que seja sempre a subir.

    A seguir, vou enumerar 10 Erros que nós (treinadores) fazemos e, que nos levam a demorar mais anos a chegar a profissionais.

    Mas antes, deixa-me mostrar-te, através de exemplos de 4 carreiras de treinadores reais, a diferença entre QUEBRAR A SUBIR x MUITO TEMPO A CHEGAR:
  • 1- podem existir quebras e, continuar a subir;
  • 2- podemos subir sem quebras;
  • 3- sem quebras, mas não subir;
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1.
Luís Freire da 1ª Liga de Portugal (RioAve) é um exemplo de uma Carreira:
com quebras, mas a subir sem demoras!

  • O Mister Luís Freire, atualmente na 1ª Liga no RioAve (e, meu colega de Faculdade ) começou nos distritais de Portugal e, chegou à 1ª Liga de Portugal, com o Nacional da Madeira.

    - Passou pelo Ericeirense (Distrital),
    - PeroPinheiro (Pro-nacional),
    - Mafra (3Liga),
    - Nacional da Madeira (2ªLiga).

    Em cada clube, ele subiu de divisão.

    Ele demorou “pouco tempo” para sair da distrital até chegar à 2ª Liga.

    Teve quebras?
    Sim, teve. Teve 2 anos no Ericeirense até subir.
    Depois de subir com o Ericeirense, em vez de ficar na divisão para onde tinha subido, voltou para a divisão de baixo para subir com outra equipa, o PeroPinheiro.

    Mas, independentemente das “quebras”, ele foi rápido a chegar a profissional, demorando apenas 5 anos (desde que se assumiu como treinador principal), de 2013 a 2018/9 (2ª Liga de Portugal pelo Estoril).

    Por isso, uma coisa é ter quebras, outra coisa é o tempo que se demora... ser demasiado lento.
  • A minha carreira como treinador adjunto, também pode ser vista nesta comparação entre quebras e sempre a subir.

    - 2009-10 – Adjunto na Divisão de Honra – 5ª Divisão de Portugal
    - 2010-11 – Adjunto na Série Açores – 4ª Divisão de Portugal
    - 2012-15 – Adjunto na 2ªB de Lisboa – 3ª Divisão de Portugal
    - 2016a22 – Scout (externo) em Seleções e 1ª Ligas.

    Foi sempre a subir, e existiram 2 quebras:

    - 2011/12 – em que parei para estudar em mestrado e pós-graduação e para organização pessoal.

    - 2015/16 – em que parei para estruturar as minhas funções e me especializar em scout externo aos clubes.

2.
podemos subir sem quebras;

  • Um outro exemplo, e ainda mais rápido a chegar à 1ª Liga, foi o Treinador Adjunto André Oliveira (também colega de faculdade).

    De 2012/3 a 2014/5, demorando apenas 3 anos.

    Começou no Fátima na 3ª Divisão e chegou à 1ª Liga ao Belenenses 2 épocas depois.

    Sem quebras e sem demoras.

3.
sem quebras, mas não a subir;

  • Por fim, existem treinadores que não têm quebras e, não conseguem subir.

    Neste caso, vou mostrar um exemplo de um treinador de forma anónima, mas é o exemplo de muitos outros.

    - 2021/22 - Belenenses e CD Cova Piedade,
    - 2020/21 - GS Loures e Real SC,
    - 2019/20 - Real SC e Sertanense,
    - 2018/19 - 1º Dezembro.

    De 2018 a 2022 sempre na 3ª Divisão de Portugal, mudando de clube, geralmente, a meio da época.
  • Isso mostra que:
    1- podem existir quebras e continuar a subir,
    2- podemos subir sem quebras,
    3- sem quebras e mas não subir.

10 Erros mais Comuns
que te impedem de
Chegar a Profissional de forma mais rápida.

  • O que fazemos nós (treinadores), que nos impede de acelerar o caminho para chegar a profissionais?
  • 1- Mudar constantemente de equipas;

    Geralmente quando mudamos constantemente de equipas, mostra que estamos a aceitar propostas sem estabilidade, mais pela oportunidade.
    Só que a oportunidade que surge sem critério, também, desaparece sem critério (levando a despedimento ou, a troca de treinador, sem qualquer motivo compreensível).
  • 2- Mudar constante de funções dentro da equipa técnica;

    Por vezes, há treinadores que numa época são adjuntos diretos, noutra época são 3º elementos, noutra são scouts, depois mudam para treinadores principais da formação, depois voltam a adjuntos de seniores...

    A variação de funções impede-te de seres visto como "especialista" naquilo que fazes.

    Acabas como os jogadores de "várias posições", só tens oportunidade quando é "necessário" e não, porque querem que tu estejas na linha da frente.

    Desta forma, as oportunidades que aparecem são por necessidade, porque alguém se lembrou de ti, depois de não conseguir mais ninguém.
  • 3- Focar em demasia no treino e esquecer o networking;

    Penso que esta não é preciso explicar.
    Quem é que entra num projeto novo, cheio de desafio e, esquece-se de continuar a estabelecer relações para abrir portas na próxima equipa?
    A GRANDE MAIORIA DE NÓS!

    E depois, quando a porta se fecha, demora muito tempo para uma janela se abrir... quanto mais, uma janela melhor do que a porta que se fechou...
  • 4- Queimar as oportunidades que se tem, com falta de resultados;

    Já te aconteceu, seres "convidado" para um projeto, e não atingires o objetivo esperado?
    Porque será que isso acontece?

    Existem inúmeras situações externas a ti, que te levam a falhar.
    Mas, e se tu, pudesses dizer não a essas situações antes de elas acontecerem?

    Se tu tivesses um plano, em que escreves todas as situações que provavelmente vão acontecer e, pudesses expor isso, no momento de contratação? (seja pelo clube ou pelo treinador principal)

    Se sabes que determinados contextos não te vão permitir ter resultados, porque te metes neles? Aceitar, sem prever isso, é concordar com a falha.

    Se um clube contrata um Tr. Principal e, ele sabe que precisa de 3 novos jogadores, para garantir o objetivo, porque aceita, mesmo que o clube não lhe dê isso?

    Não é o clube que será o "culpado", é o treinador, porque ele ao aceitar está a dizer que consegue, mesmo não tendo os novos jogadores.

    Isso de dizer: "eu avisei", é desresponsabilizar-se. Porque na verdade o treinador acabou por entrar, mas nos olhos do mercado, ele não conseguiu o objetivo.

    A mesma coisa acontece com os adjuntos.

    Por exemplo, se um adjunto como p-físico é convidado a ir para uma equipa em que, o treinador principal, não concilia o seu trabalho com a parte específica do treino físico mais individualizado, é sinal de possíveis lesões.

    Ao aceitar a proposta, mesmo sabendo isso, é provável que não tenha "resultados físicos" possíveis de mostrar, a um clube melhor, na época seguinte, porque haverá lesões que prejudicam o seu trabalho, mostrando a sua "incompetência".
  • 5- Ter resultados, mas não divulgar às pessoas certas.

    Certa vez, um treinador campeão no distrital, disse-me que não tinha recebido propostas e, por isso, ficou no clube em que tinha subido.

    E eu questionei-lhe:
    - "A quem é que tu mostraste os teus resultados?"
    Respondeu-me:
    - "A ninguém, pensei que os clubes viam as tabelas classificativas".

    Voltei a perguntar:
    - "Como esperas que eles te convidem, se não sabem que tu queres sair?
    Convidavas uma mulher casada, junto do marido, para sair?"

    Há situações caricatas, mas temos a ideia que só por ter resultados, é normal virem atrás de nós.
  • 6- Ir para clubes que não têm ligação com clubes do futuro;

    Um treinador de iniciados e professor de educação física, disse-me que tinha recebido uma proposta de um amigo, para ir para a Arábia Saudita, para um clube de formação, como adjunto.
    Que ia lá fazer 6 meses, e que depois provavelmente, se ia lançar numa carreira profissional, deixando a escola como efetivo.

    A resposta que lhe dei foi a seguinte:
    "Quando vais para a Arábia, vais ganhar dinheiro, não vais construir uma carreira sólida. Quando vieres, não tens mercado à tua espera, muito menos, uma aceleração para te efetivares como profissional".

    Eu não aconselho TRANSIÇÕES DE CARREIRA sem SUSTENTABILIDADE...

    Quem fala em Arábia, fala em Finlândia, ou China.

    Se vais para um projeto, preocupa-te em saber que tem ligação para o clube/equipa, onde queres chegar a seguir.
    Se não, é puro dinheiro que vais buscar.

    Dinheiro que te pode dar suporte a outros anos, mas não estás:
    - nem a acelerar a chegar a profissional,
    - nem a seguir um caminho a subir para lá chegar.
  • 7- Achar que os clubes é que têm que andar atrás deles.

    Sentado no sofá, com o telemóvel na mão, à espera de ser contactado... conheces alguém que esteja assim?
  • 8- Haver mais clubes do que treinadores e, não nos tornarmos uma marca única.

    Porque é que o Ipod vende mais do que a Samsung se, tem menos caraterísticas de qualidade, olhando para as definições?

    A mesma coisa acontece com os treinadores.

    Pouco importa o teu curso ou currículo de onde passaste. Existem milhares de treinadores e, todos os anos, sai mais uma fornalha dos cursos da federação, da associação e das faculdades.

    Se não defines a tua marca, ou não te diferencias, como esperas que sejas a primeira escolha?

    O Treinador Vítor Oliveira tinha uma marca diferenciada: "treinador que sobe da 2ª para a 1ª Liga".

    Mesmo os adjuntos, precisam de ter uma marca diferenciada. Os scouts também.

    Qual é a tua? Já definiste ou precisas de ajuda?
  • 9- Usar formas de contatar os clubes que não funcionam (exemplo: currículo)

    Tens ideia de quantos currículos, os clubes profissionais recebem por dia?

    Como esperas que isso funcione, quanto mais que obtenhas alguma resposta?
    Hoje em dia, temos de usar estratégias diferentes...
  • 10- Os clubes não terem recrutamentos eficientes e, o treinador não se dar a conhecer sem se vender.

    Quando o teu telemóvel avaria, onde vais comprar um novo?

    À loja da esquina à frente da tua casa? ou a uma loja que está sempre a aparecer à tua frente, através do marketing? (WORTEN, RADIO POPULAR...)

    Existem diferentes tipos de marketing.
    O que diz "COMPRA-ME", e o que diz "EU ESTOU AQUI".

    O marketing não é mau, nem inútil.

    Se um atleta diz bem de ti a um presidente, isso é marketing.
    Existem inúmeras formas de fazer marketing sem te venderes.

    E é disso que, cada vez mais, alguém precisa para, juntamente com competência e, resultados atingidos, consiga sobressair, num mercado, onde o marketing de letras pequeninas, ainda funciona.

    Isto quer dizer que, os presidentes decidem pelo marketing com letras pequeninas (agentes que apresentam treinadores sem resultados, só pelo "nome", porque quem é competente e com resultados, geralmente não se mostra, nem se coloca a jeito).
  • Reveste em algum destes 10 erros?

    Agora imagina que fosse possível, estar sempre a fazer o mesmo erro, época após época.

    Ou vários erros, época após época…

    Achas que será fácil encurtar o caminho para chegar a profissional se continuares a fazer qualquer um deles?

    É um bom momento de reflexão.

    E, enquanto refletes, vem aprender como evitar os erros que tens andado a cometer.

    Vem aprender mais sobre como construir uma carreira de treinador até assinares um contrato com um clube profissional

    Clica aqui em baixo e sabe mais:

ORIGEM do TreinadorPRO.com

A Marca TreinadorPRO.com foi criada:
- para ajudar treinadores a assinarem um contrato profissional com clubes ou,
- para ajudar adjuntos e scouts a atingirem uma equipa técnica profissional.

Preparado para fazer este caminho?